Criador: W. Paul, Inglaterra, 1912
Tamanho das flores: 10 cm
Altura: 1 metro
Esta roseira continua a ser a grande favorita em muitos catálogos; as suas flores perfumadas, com largas pétalas, bem formadas, de tamanho médio, recordam-nos os jardins da nossa infância e trazem-nos reminiscências de dias felizes de Primavera. As flores são rosa pálido cor de carne, com tonalidades de amarelo pálido na base das pétalas. Surgem em grande número, geralmente solitárias e por vezes em grupos de duas a cinco. A planta é erecta, a folhagem verde semibrilhante, aparentando em todas as ocasiões um aspecto delicado e refinado. Pode ser atacada com a mancha negra e é aconselhável, no início do Verão, realizar um tratamento preventivo contra o pulgão. A origem desta roseira é desconhecida mas o certo é que deu lugar a uma mutação importante “Mme Butterfly” criada por Hill, em 1918, nos Estados Unidos.
William Paul, não muito a propósito, decidiu baptizar esta belíssima roseira com o nome da infeliz personagem da tragédia Hamlet de Shakespeare. Hamlet julgando matar o Rei, mata o velho Polónio, pai de Ophelia. O desgosto e o desespero fez-lhe perder a razão e a infeliz donzela acaba por morrer afogada no rio em cujas margens, em tempos de maior felicidade, habitualmente colhia flores.
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