Gloire de Dijon - Roseira de Chá Trepadeira
Esta roseira famosa que durante muitos anos proliferou nos jardins mais conhecidos do mundo ainda hoje é conhecida por “Old Glory”. Desde a sua introdução em 1853 ganhou um estatuto especial devido à sua grande resistência, capaz de suportar os climas mais frios do Norte da América e da Europa. Durante mais de 100 anos, devido à sua versatilidade e capacidade de adaptação, foi geralmente aceite como uma das melhores Trepadeiras Antigas. O homem que a criou foi um floricultor de Dijon chamado Jacotot. Em 1852 a “Gloire de Dijon” ganhou o primeiro prémio no Festival de Dijon e um ano depois arrecadou a Medalha de Ouro na célebre “Paris Exhibition”, tornando-se a partir daí, um grande sucesso comercial. Há quem afirme que a “Gloire de Dijon” resultou de um cruzamento entre uma Roseira de Chá e a Roseira Bourbon “Souvenir de la Malmaison” o que explica a sua lendária resistência aos climas mais agrestes. As suas flores são grandes, primeiro em cálice e depois planas quando se abrem, com um prodigioso perfume de chá. A cor pode definir-se como ocre-rosa-oiro ou por vezes creme – damasco-laranja, uma cor em permanente mutação extremamente atractiva. Floresce com grande facilidade e contínua, incansável, durante todo o ano, sobretudo nos climas quentes e temperados, a produzir belíssimas flores. Revela alguma sensibilidade à humidade e é susceptível ao oídio ou à mancha negra, o que pode ser ultrapassado com o tratamento adequado. Tem um crescimento muito rápido e atinge com grande facilidade os 5 metros de altura.
Nos anos posteriores à sua introdução, esta belíssima trepadeira foi exaustivamente aproveitada por alguns roseiristas célebres para a introdução de novas variedades. Entre eles destacam-se o francês Antoine Levet (1818-1891) que introduziu dezasseis novas trepadeiras de alta qualidade a partir da “Gloire de Dijon”.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.