Adelaide d’Orleans - Roseira Hibrido de Sempervirens

Criador: Jacques, França, 1826
Origem: “Rosa Sempervirens” x “Old Blush”
Tamanho das flores: 6 cm
Altura: 5 metros

Foi Antoine Jacques, jardineiro-chefe do Duque de Orleans, futuro Rei da França que obteve esta belíssima sarmentosa, vigorosa e não remontante, cujos ramos flexíveis são ideais para um arco ou uma pergula. Os botões cor-de-rosa púrpura abrem em flores, semidobradas branco-rosa-creme com tonalidades carmesim no reverso das pétalas. A floração é única, mas profusa e prolongada. A folhagem é verde escura e densa e a planta está revestida de fortes espinhos.
A Princesa Adelaide d’Orleans (1777-1847) era irmã do Duque de Orleans. Quando o seu irmão Louis Phillipe, foi coroado Rei da França, em 1830, Adelaide tornou-se uma das suas principais conselheiras.

Souvenir d’Adolphe Turc - Roseira Polianta

Criador: Turc, Franca, 1926
Tamanho das flores: 4 cm
Altura: 60 cm

Uma pequena roseira de floração continua recuperada por André Eve após meio século de esquecimento.
As flores de um cor-de-rosa-salmão delicado e luminoso, surgem em grupos compactos. Planta saudável, ideal para bordaduras, terraços ou pequenos canteiros.

Monsieur Rosier - Roseira Noisette

Criador: Nabonnand, França, 1887
Tamanho das flores: 10 cm
Altura: 8 metros

Esta noisette, muito vigorosa e remontante, é adequada aos climas quentes ou temperados. As flores cor-de-rosa, com tons de amarelo no centro, não são muito bem formadas, mas esta trepadeira é uma planta saudável, quase sempre em floração, o que justifica o seu cultivo e divulgação junto dos jardineiros mais exigentes.

Denise Cassegrain - Roseira Polianta

Criador: desconhecido, França, 1922
Tamanho das flores: 4 cm
Altura: 50 cm

Este arbusto compacto é ideal para bordaduras ou vasos. A floração é abundante e ininterrupta. As flores, muito dobradas, de um branco-neve, perfumadas, surgem em grupos de trinta a quarenta.

Fabvier - Roseira da China

Criador: Laffay, França, 1832
Tamanho das flores: 5 cm
Altura: 75 cm

O escarlate deslumbrante das flores da “Fabvier” constituíram, sem sombra de dúvida uma novidade espectacular no longínquo ano de 1832 quando esta roseira foi introduzida no mercado. Pequenas, as flores surgem em grupos de três a quinze e a beleza do seu colorido é enriquecida pelos estames amarelo vivo e pela presença de duas a três riscas brancas que partem do centro e se prolongam até à borda das pétalas. O porte é compacto com pequenas folhas de um verde vivo, que destacam a sua floração quase permanente. O barão Charles – Nicolas Fabvier (1782-1855) foi um célebre general francês, herói da independência da Grécia.

Psyche - Roseira Híbrido de Multiflora

Criador: William Paul, Inglaterra, 1899
Origem: “Turner’s Crimson Rambler” x “Golden Fairy”
Tamanho das flores: 5 cm
Altura: 4 metros

As flores, plenas, perfumadas, de um cor-de-rosa médio, mais claro no reverso das pétalas, vão abrindo paulatinamente, em pequenos grupos, e permanecem em bom estado durante muitos dias. A folhagem é de um verde brilhante esplendoroso. Esta magnífica roseira de William Paul (1823-1905) merece um lugar proeminente em qualquer jardim.

René André - Roseira Híbrido de Wichurana

Criador: Barbier, França, 1900
Origem: Rosa Wichurana” x “L’Ideal”
Tamanho das flores: 6 cm
Altura: 4,5 metros

As flores da “René André” são fascinantes uma vez que comportam uma mistura de bronze, laranja e cor-de-rosa escuro que contrastam entre si à medida que as pétalas vão desabrochando. Semidobradas, com um perfume ligeiro típico das roseiras de chá, surgem em pequenos grupos, numa planta vigorosa, com uma folhagem verde escura. Após a primeira floração, profusa e espectacular, pode voltar a florir com muito menos intensidade.

Contesse de Gallard – Béarn Roseira Noisette

Criador: Bernaix, França, 1893
Tamanho das flores: 7 cm
Altura: 3 metros

Eis uma noisette de difícil aquisição e que actualmente é muito pouco cultivada quer nos Estados Unidos quer na Europa. As flores, intensamente perfumadas, são muito bonitas. É uma trepadeira para climas quentes ou temperados.

Ophelia - Roseira Hibrido de Chá

Criador: W. Paul, Inglaterra, 1912
Tamanho das flores: 10 cm
Altura: 1 metro

Esta roseira continua a ser a grande favorita em muitos catálogos; as suas flores perfumadas, com largas pétalas, bem formadas, de tamanho médio, recordam-nos os jardins da nossa infância e trazem-nos reminiscências de dias felizes de Primavera. As flores são rosa pálido cor de carne, com tonalidades de amarelo pálido na base das pétalas. Surgem em grande número, geralmente solitárias e por vezes em grupos de duas a cinco. A planta é erecta, a folhagem verde semibrilhante, aparentando em todas as ocasiões um aspecto delicado e refinado. Pode ser atacada com a mancha negra e é aconselhável, no início do Verão, realizar um tratamento preventivo contra o pulgão. A origem desta roseira é desconhecida mas o certo é que deu lugar a uma mutação importante “Mme Butterfly” criada por Hill, em 1918, nos Estados Unidos.
William Paul, não muito a propósito, decidiu baptizar esta belíssima roseira com o nome da infeliz personagem da tragédia Hamlet de Shakespeare. Hamlet julgando matar o Rei, mata o velho Polónio, pai de Ophelia. O desgosto e o desespero fez-lhe perder a razão e a infeliz donzela acaba por morrer afogada no rio em cujas margens, em tempos de maior felicidade, habitualmente colhia flores.

Shot Silk - Roseira Hibrido de Chá

Criador: Dickson, Irlanda do Norte, 1924
Origem: “Hugh Dickson” x “Sunstar”
Tamanho das flores: 11 cm
Altura: 1,25 m

Aquando da sua introdução “Shot Silk” foi muito bem acolhida uma vez que se tratava de uma das primeiras roseiras Hibridos de chá “Pernetianas” (quer dizer, com flores amarelas e laranjas) fortemente perfumadas. E, na realidade, as flores desta roseira são típicas dos Hibridos de chá; elegantes e bem conformadas, surgem solitárias ou em grupos de duas a quatro. As pétalas do interior são curtas e pouco numerosas, mas isso não retira beleza e classe às suas flores. Antes pelo contrário. A cor é variável: por vezes, um vermelho cereja com tonalidades laranja, amarelo e salmão; outras vezes, o amarelo e laranja predominam relativamente ao vermelho. As cores são mais intensas nos climas temperados, e as flores são muito resistentes às chuvas. A folhagem é de um verde médio, e os ramos têm poucos espinhos. É um arbusto saudável, erecto, e que produz flores de forma continuada até ao fim do Outono.
A família Dickson é a mais antiga dinastia de roseiristas britânicos. Após seis gerações Colin Dickson, nascido em 1956, continua hoje a dirigir a empresa familiar, em Newtonwards, perto da Cidade de Belfast, na Irlanda do Norte.
George Dickson (1832-1914) foi o primeiro britânico a seguir os métodos de Henry Bennet para a hibridação de roseiras. Em 1892 obteve os primeiros resultados, uma roseira Hibrido de chá chamada “Mrs W. J. Grant”. Posteriormente obteve outras duas roseiras de grande sucesso: “Liberty” (1902) e “George Dickson” (1912). Produziu igualmente algumas roseiras Perpétuas Híbridas: “Tom Wood” (1896); “ J. B. Clark” e “Hugh Dickson”, em 1905.

Ghislaine de Feligonde - Roseira Híbrido de Multiflora

Criador: Turbat, França, 1916
Origem: semente de “Goldfinch”
Tamanho das flores: 6 cm
Altura: 4 metros

A “E. Turbat & Cie”, sediada perto da cidade de Orleães, foi uma das maiores empresas de venda de plantas e artigos de jardinagem da Europa, na primeira metade do século XIX. A produção e venda de roseiras era apenas uma parte da sua actividade comercial. Mesmo assim Turbat chegou a comercializar num único ano cerca de 500.000 roseiras, sobretudo poliantas e trepadeiras. Introduziu no mercado trinta e cinco novas “Ramblers”, a maioria das quais com o decorrer dos anos deixaram de ser cultivadas. Apenas nove foram preservadas no roseiral de Sangenhausen, e entre elas a belíssima “Ghislaine de Feligonde” que há dois anos tive o grande prazer de plantar no meu jardim. Pode ser cultivada como um grande arbusto e repete a floração no Outono. As flores abrem cor de damasco, com reflexos de amarelo, pêssego, cor-de-rosa e branco, são perfumadas, e surgem em grupos de dez. A planta tem poucos espinhos e produz frutos vermelhos muito atractivos após a floração. Ghislaine foi uma mulher singular que logrou resgatar do campo de batalha durante a noite e com grandes riscos, o marido, o conde de Feligonde, que havia sido gravemente ferido durante uma ofensiva. Ao tomar conhecimento desta história, Turbat resolveu homenagear a heroína.

General Schablikine - Roseira de Chá

Criador: Nabonnand, França, 1878
Tamanho das flores: 8 cm
Altura: 1,75 metros

“General Schablikine” é indiscutivelmente uma das melhores roseiras de Chá e conheceu, no passado, um grande sucesso no sul da França e Itália. As suas flores, perfumadas, de um cor-de-rosa cereja forte e luminoso surgem solitárias ou em grupos de duas a cinco ao longo de toda a Primavera e Verão. O arbusto é erecto. Revestido de uma folhagem verde-escura. O general Schablikine foi um herói da guerra da Crimeia (1854-1855) que posteriormente assumiu importantes funções a nível político.

Ellen Willmott - Roseira Híbrido de Chá

Criador: Archer, Inglaterra, 1936
Origem: “Dawty Bess” x “Lady Hillingdon”
Tamanho das flores: 8 cm
Altura: 1,5 metros

As flores simples, cor de marfim com o reverso das pétalas de um pêssego subtil, e os estames proeminentes cor de ouro, são de uma beleza única. Surgem em grupos de três a doze, fazendo lembrar as floribundas dos anos cinquenta. O arbusto é saudável e a folhagem sombria. Ellen Willmott foi uma famosa roseira inglesa, apaixonada pelas roseiras antigas de jardim. Esta roseira, baptizada em sua honra, foi introduzida no mercado dois anos após a sua morte.

Aimée Vibert - Roseira Noisette

Criador: Vibert, França, 1828
Origem: “Champneys Pink” x “Rosa Sempervirens”
Tamanho das flores: 5 cm
Altura: 5 m

Também chamada “Unique”, o roseirista Vibert deu o nome da sua filha a esta roseira excepcional. Em 1826 escrevia para os seus agentes em Inglaterra “…Je viens d’obtenir une nouvelle e magnifique rose, devand laquelle tous les anglais doivent se mettre à genoux”. Os botões são rosa. Mas as flores abrem brancas. Surgem em grande profusão, em grupos de 5 a 12, e a sua beleza delicada sobressai em plena exposição solar.
As pétalas são finas e sensíveis à chuva e à humidade. É uma roseira sã, vigorosa e rústica, com boa folhagem e que atinge uma altura de mais de 5 metros. Ideal para uma pergula ou um arco, é inquestionavelmente uma das melhores roseiras trepadeiras de todos os tempos.

Tea Rambler - Roseira Hibrido de Multiflora

Criador: W. Paul, Inglaterra, 1904
Origem: Turner’s Crimson Rambler” x “Uma roseira de chá”
Tamanho das flores: 5 cm
Altura: 5,5 metros

O talento de William Paul está bem patente na beleza subtil desta roseira de excepção. As flores abrem, bem conformadas, em forma de roseta achatada, cor-de-rosa cobre com um sombreado mais escuro no reverso das pétalas. Tem um perfume açucarado e surgem em grupos de três a quinze.

Bleu Magenta - Roseira Híbrido de Multiflora

Origem: desconhecida, por volta de 1920
Tamanho das flores: 5 cm
Altura: 4 metros

A origem desta roseira sarmentosa permanece um enigma. Adequada a arcos e a pilares, a sua floração única é um festival de cor, uma mistura exótica de lilás, malva, púrpura e violeta, que desperta a atenção de toda a gente. As flores, pequenas, muito, dobradas, com um perfume ténue, surgem em cachos. As folhas, muito pequenas, são verde-escuro. No pequeno grupo das chamadas “Trepadeiras azuis” e nos climas quentes e temperados, prefiro indiscutivelmente a floração da “Veilchenblau”.

Rambling Rector - Roseira Híbrido de Multiflora

Criador: Daisy Hill, Irlanda, 1900
Tamanho das flores: 4 cm
Altura: 4 metros

Esta trepadeira, que pode atingir seis metros de altura em condições favoráveis é vigorosa e saudável, e aquando da sua única floração produz pequenas flores, perfumadas, semi-dobradas em grandes cachos, as flores brancas, com os estames de um amarelo vivo, em grande profusão, produzem um espectáculo memorável. A folhagem de um verde ténue é igualmente bonita.

Beauty of  Rosemawr - Roseira Híbrido da China

Criador: Van Fleet, Estados Unidos, 1903
Tamanho das flores: 7 cm
Altura: 70 cm

As flores plenas, bem formadas, com o centro carmesim-avermelhado, as pétalas exteriores rosa-púrpura com fragmentos de branco, surgem continuamente durante a Primavera e o Verão. O arbusto é pouco denso, de pequeno porte, ideal para um pequeno canteiro ou para um vaso.

Deschamps - Roseira Noisette

Criador: Deschamps, França. 1877
Tamanho das flores: 7 cm
Altura: 2,5 metros

Também conhecida por “Longworth Rambler”, esta belíssima Noisette oferece uma profusa floração durante quase todo o ano e é uma planta pouco atreita a doenças. As flores médias, cuja cor vermelho-cereja evolui para rosa escuro, aparecem em inúmeros cachos muito atractivos. A folhagem de um verde médio é saudável. Esta roseira é ideal para uma pergula ou para crescer ao longo de uma parede bem exposta ao sol.

Robert Le Diable - Roseira Centifolia

Origem: França; anterior a 1850
Tamanho das flores: 7 cm
Altura: 1,2 metros

É uma roseira difícil de classificar. É inquestionavelmente um híbrido de floração tardia. As suas flores médias, pouco perfumadas, em forma de pompom, com o tempo frio têm um colorido estável, púrpura violeta. Com o calor as flores são, primeiro, de um cor-de-rosa cereja, depois magenta com reflexos de lilás. As folhas, de um verde-escuro, são largas e resistentes às doenças. Não se conhece os seus ascendentes, nem  quem foi o hibridizador ou o ano da sua introdução no mercado, mas há quem afirme que o seu nome é inspirado na opera de Meyerbeer “Robert Le Diable” que foi estreada pela primeira vez em 1831.

Emily Gray - Roseira Híbrido de Wichurana

Criador: Williams, Inglaterra, 1917
Origem: “Jersey Beauty” x “Comtesse du Cayla”
Tamanho das flores: 7 cm
Altura: 6 metros

As flores, semidobradas, em forma de taça, com 25 pétalas, abrem amarelo-ouro, ostentando os estames escuros. Surgem na Primavera, em pequenos grupos, emanando um perfume subtil. As folhas de um verde bronze revestem os ramos vigorosos. É uma planta resistente, de crescimento lento, apta a atingir alturas consideráveis.

Fraulein Oktavia Hesse - Roseira Híbrido de Wichurana

Criador: Hesse, Alemanha, 1910
Origem: “Rosa Wichurana” x “Kaiserin Auguste Viktoria”
Tamanho das flores: 7 cm
Altura: 6 metros

Há quem considere esta roseira a melhor “wichurana” com flores brancas. Estas surgem em grande profusão, em pequenos grupos, muito densos. A folhagem é verde escura e os ramos muito flexíveis. É uma planta adequada a um arco de média dimensão.

Goldfinch - Roseira Híbrido de Multiflora

Criador: G. Paul, Inglaterra, 1907
Origem: possivelmente, semente de “Helene”
Tamanho das flores: 4 cm
Altura: 3 a 4 metros

As flores semidobradas, com um perfume frutado, são pequenas, mas surgem em grandes cachos. Os botões cor de damasco dão origem a flores de um amarelo rico que rapidamente mudam para branco, sobretudo quando o tempo está quente e límpido. “Goldfinch” é susceptível à mancha negra e ao míldio mas isso raramente afecta o seu vigor ou a sua profusa floração.

Mme Sancy de Parabére - Roseira Boursault

Criador: Bonnet, França, 1874
Tamanho das flores: 11 a 12 cm
Altura: 5 m

Também conhecida por “Mme. Sancy” é sem sombra de dúvida, uma belíssima roseira. As flores de um rosa forte abrem-se numa ampla roseta composta no centro por numerosas pétalas pequenas e por um círculo simétrico de pétalas maiores no exterior. As flores nascem em pequenos grupos de três a cinco, e as pétalas delicadas são susceptíveis à chuva e ao vento. As suas hastes não têm espinhos e é uma roseira que cresce até a altura de 5 metros. De floração generosa e precoce, folhas brilhantes, é uma pena que esta interessante roseira esteja tão esquecida, pois devidamente plantada e tratada é susceptível de rivalizar com as melhores trepadeiras.

Claire Jacquier - Roseira Noisette

Criador: Bernaix, França, 1888
Tamanho das flores: 3cm
Altura: 5 a 10 metros

As flores pequenas, semidobradas, perfumadas, de um amarelo ténue quando abrem, rapidamente mudam para branco e creme e surgem em cachos de cinco a dez. Em condições ideais esta trepadeira muito vigorosa pode atingir os 10 metros de altura.

Triomphe de Guillot Fils - Roseira de Chá

Criador: Guillot Fils, França, 1861
Tamanho das flores: 9 cm
Altura: 3 metros

É uma belíssima roseira de chá ainda hoje comercializada pela casa Guillot. Esta trepadeira, muito remontante, produz flores dobradas, grandes, ligeiramente perfumadas, cor-de-rosa com tonalidades pêssego no centro e branco ao extremo das pétalas. É uma planta resistente, de grande classe, que pode atingir rapidamente os três metros de altura.

Alfred de Dalmas - Roseira de Musgo

Criador: Laffay, França, 1855
Tamanho das flores: 10 cm
Altura: 1 metro

Também chamada “Mousseline”, esta roseira desenvolve-se como um arbusto compacto, de tamanho médio, com poucos espinhos e uma folhagem verde forte. As flores, de cor creme com reflexos cor-de-rosa, apresentam um charme especial. Mas o que é mais relevante na “Alfred de Dalmas” e a capacidade de repetir ininterruptamente a floração até ao início do Outono, o que não é usual nas roseiras de Musgo.

Baby Faurax - Roseira Polianta

Criador: Lille, França, 1924
Tamanho das flores: 4 cm
Altura: 60 cm

É uma roseira cuja popularidade se mantém inalterada desde a sua introdução. As flores, dobradas, são de um violeta muito intenso nos climas temperados; e surgem em grupos de cinco a dez. A folhagem é escura e o arbusto está bem revestido de espinhos.

Jean Mermoz - Roseira Polianta

Criador: Cherault, França, 1937
Tamanho das flores: 2cm
Altura: 50 cm

Esta maravilhosa polianta invoca o célebre aviador francês Jean Mermoz (1901-1936) pioneiro da “Companhia Generale Aeropostale” que fazia a ligação aérea entre Toulose, Casablanca e Dacar e, posteriormente, entre a França e a América do Sul. Em 1936, Mermoz, desapareceu no mar, no largo do Senegal, a bordo do hidroavião “La Croix do Sud”.
Esta polianta produz continuamente flores plenas, perfumadas, muito dobradas, de um malva intenso que surgem, em grupos densos, até ao final do Outono. As folhas são muito pequenas, brilhantes e de um verde-escuro muito interessante “Jean Mermoz” teve um grande sucesso comercial e ainda hoje continua a ser cultivada como roseira de maciço ou de bordadura.

Trier - Roseira Híbrido de Multiflora

Criador: Lambert, Alemanha, 1904
Origem: “Aglaia” x Roseira desconhecida
Tamanho das flores: 3,5 cm
Altura: 2,5 metros

“Trier” é uma belíssima roseira remontante e Peter Lambert “baptizou-a” com o nome da cidade onde nasceu. Os botões são cor-de-rosa e as flores brancas com os estames proeminentes cor de ouro.
Surgem profusamente em grandes grupos até ao fim do Verão, por entre uma folhagem verde brilhante. No Outono aparecem os frutos vermelhos. A planta é pouco espinhosa e muito resistente ao frio.

Bloomfield Courage - Roseira Híbrido de Wichurana

Criador: Thomas, Estados Unidos, 1925
Tamanho das flores: 3 cm
Altura: 4 metros

Esta trepadeira criou grandes expectativas. Quando Thomas a introduziu no mercado, afirmou que a “Bloomfield Courage” constituía um importante avanço na criação, de “Wichuranas” remontantes. Todavia, os resultados foram, a todos os títulos, desanimadores, uma vez que esta trepadeira é apenas ligeiramente remontante. As flores pequenas, simples, perfumadas, de um vermelho muito escuro, com o centro branco e os estames amarelos, surgem em grandes grupos, numa imensa profusão de cor, em meados da Primavera. Planta pouco espinhosa, com ramos muito maleáveis e uma folhagem característica, é ideal para um arco ou uma pergula.

Gloire de Dijon - Roseira de Chá Trepadeira

Criador: Jacotot, França, 1853
Tamanho das flores: 10 cm
Altura: 5 m

Esta roseira famosa que durante muitos anos proliferou nos jardins mais conhecidos do mundo ainda hoje é conhecida por “Old Glory”. Desde a sua introdução em 1853 ganhou um estatuto especial devido à sua grande resistência, capaz de suportar os climas mais frios do Norte da América e da Europa. Durante mais de 100 anos, devido à sua versatilidade e capacidade de adaptação, foi geralmente aceite como uma das melhores Trepadeiras Antigas. O homem que a criou foi um floricultor de Dijon chamado Jacotot. Em 1852 a “Gloire de Dijon” ganhou o primeiro prémio no Festival de Dijon e um ano depois arrecadou a Medalha de Ouro na célebre “Paris Exhibition”, tornando-se a partir daí, um grande sucesso comercial. Há quem afirme que a “Gloire de Dijon” resultou de um cruzamento entre uma Roseira de Chá e a Roseira Bourbon “Souvenir de la Malmaison” o que explica a sua lendária resistência aos climas mais agrestes. As suas flores são grandes, primeiro em cálice e depois planas quando se abrem, com um prodigioso perfume de chá. A cor pode definir-se como ocre-rosa-oiro ou por vezes creme – damasco-laranja, uma cor em permanente mutação extremamente atractiva. Floresce com grande facilidade e contínua, incansável, durante todo o ano, sobretudo nos climas quentes e temperados, a produzir belíssimas flores. Revela alguma sensibilidade à humidade e é susceptível ao oídio ou à mancha negra, o que pode ser ultrapassado com o tratamento adequado. Tem um crescimento muito rápido e atinge com grande facilidade os 5 metros de altura.
Nos anos posteriores à sua introdução, esta belíssima trepadeira foi exaustivamente aproveitada por alguns roseiristas célebres para a introdução de novas variedades. Entre eles destacam-se o francês Antoine Levet (1818-1891) que introduziu dezasseis novas trepadeiras de alta qualidade a partir da “Gloire de Dijon”.

Astrid Spath Striped - Floribunda

Descoberta: L. C. Spath, Germany, 1933
Sport of  Frau Astrid Spath

Floribunda rosada, com pétalas semi-dobradas (9-16), altura 60 cm. Floresce em abundância ao longo de todo o ano.

Hovyn de Tronchére - Chá

Criador: Jouannem Puyravaud, France, 1897

Fragância moderada, pétalas grandes e duplas (17-25), nascem maioritariamente solitárias, florescem em pequenos cachos.

Deutsches Danzig - Polianta

Criador: Lambert, 1935

Rosa-carmim de cor branca no centro, pequena, pétalas (4-8), floração única.
Floresce  em abundância ao longo da estação.

Hansa - Roseira Híbrido de Rugosa

Criador: Schaum & Van Tol, 1905
Tamanho das flores: 10 cm
Altura: 2 metros

Resistente e vigorosa esta rugosa produz flores semi-dobradas, grandes, perfumadas, de um púrpura-carmesim intenso, que são produzidas continuamente em grupos de três a cinco durante toda a Primavera e Verão. O arbusto compacto, denso e com os ramos muito espinhosos pode ser utilizado como planta de sebe. Suporta temperaturas negativas. Após a floração produz frutos grandes, redondos e vermelhos, semelhantes a pequenos tomates. É uma roseira apta a solos e climas difíceis e desenvolve-se perfeitamente em terreno arenoso.

Seagull - Roseira Híbrido de Whichurana

Criador: Pritchard, Inglaterra, 1907
Tamanho das flores: 3 cm
Altura: 4 a 7 metros

A floração única da “Seagull” é verdadeiramente espectacular. As flores singelas, de um branco puro, perfumadas e semidobradas, produzidas em grande profusão, em cachos de trinta a cinquenta, tem um efeito maravilhoso, sobretudo quando reveste um arco ou uma pergula. A sua origem é desconhecida. Por vezes é confundida com o Híbrido de multiflora “Rambling Rector”.

Leda - Roseira de Damasco

Origem: França, 1827
Tamanho das flores: 8 cm
Altura: 1,5 metros

Jack Harkness escreveu que “as roseiras de Damasco são estranhamente misteriosas”. É verdade. E, no caso desta roseira, também conhecida por “Painted Damask”, esta evidência confirma-se. Ninguém sabe quem a criou, onde surgiu e qual a sua genealogia. E, no entanto, é uma roseira que desperta curiosidade e atracção sobretudo pelo contraste espectacular da cor das suas flores, entre o branco imaculado e púrpura brilhante. Surgindo em grupos de três a sete, no extremo dos ramos bem revestidos de folhagem verde, as flores perfumadas, brancas, muito compartimentadas, com o centro em botão, apresentam umas “pinceladas” de púrpura vivo nas extremidades das pétalas, com maior incidência nas exteriores. Se procedermos a uma poda ligeira após a floração é susceptível de produzir algumas flores tardias entre Julho e Agosto.
Figura de mitologia, Leda, mulher de Tindaro, Rei de Esparta, foi amada intensamente por Júpiter que tomou a forma de um cisne a fim de tentar conquistar o seu coração; mãe de dois pares de gémeos; Castor e Pólux, Helena e Clitemnestra.

Madame de Watteville - Roseira de Chá

Criador: Jean-Baptiste André (fils) Guilot, France, 1883

Uma roseira maravilhosa criada em 1883, por Jean-Baptiste. As flores grandes, dobradas (com 17 a 25 pétalas), nascem solitárias e são de uma beleza subtil, ostentando tons de rosa-salmão delicados e um perfume forte. Infelizmente esta roseira e susceptível ao míldio e necessita de tratamentos preventivos, sobretudo nos climas mais húmidos.

Hermosa - Roseira da China

Criador: Marchesseau, França, 1834
Tamanho das flores: 6 cm
Altura: 80 cm

Os botões desta delicada roseira são largos e elegantes e as flores perfumadas dobradas, com uma boa forma, são de um rosa suave com tons de lilás, surgindo ininterruptamente, ao longo de todo o ano, em grupos de três a sete. Marchesseau atribui-lhe o nome de Hermosa, o que significa “beleza” em grego. E do meu ponto de vista tinha razão. A planta tem um bom porte, é compacta e é ideal como roseira de canteiro ou para uma bordadura. As folhas são frágeis e de um verde ligeiro. Infelizmente, quando o tempo está húmido, esta roseira é muito susceptível ao míldio e à mancha negra, e necessita de tratamentos adequados. Todavia esta característica, não nos deve inibir do seu cultivo, pois é uma roseira de grande categoria capaz de rivalizar em floração com as roseiras modernas mais remontantes.

Dr. W. Van Fleet - Roseira Híbrido de Wichurana

Criador: Van Fleet, Estados Unidos, 1910
Origem: (Rosa Wichurana x “Safrano”) x “Souvenir do President Carnot”
Tamanho das flores: 10 cm
Altura: 5,5 metros

Esta belíssima trepadeira, com os seus elegantes botões, que abrem em grandes flores bem formadas, plenas, com pétalas largas cor-de-rosa, é um “clássico” que merece a maior atenção. A delicadeza das suas flores é ilusória, uma vez que suporta sem grandes problemas o tempo chuvosa e húmido. Muito perfumadas, surgem em grande profusão no fim da Primavera, e depois esporadicamente, até ao fim do Verão. A sua folhagem verde brilhante e muito bonita e resistente às doenças. Planta vigorosa, ideal para uma pérgula ou para um arco, enobrece indiscutivelmente qualquer jardim.

Reine des Violettes - Roseira Perpétua Híbrida

Criador: Millet-Malet, França, 1860
Origem: “Pio IX” x “desconhecida”
Tamanho das Flores: 10 cm
Altura: 2 m

Vale a pena cultivar esta roseira pelas suas flores de cor violeta e púrpura-lilás de bom formato. É esta, sem dúvida, a sua principal qualidade, o que explica também o grau de popularidade que atingiu na época vitoriana. Acresce que a intensidade da cor das flores, planas e em forma de roseta, pode variar em função do ano, do solo, do clima e da exposição solar. As pétalas estão ordenadas em quartos e o seu reverso é dum rosa prateado. As flores perfumadas, surgem em grupos de três a cinco, ao longo de toda a Primavera e Verão. As suas folhas verde-cinza são bonitas e realçam o charme único desta roseira.
Mas nem tudo “são rosas”. A “Reine des Violettes” pode ser caprichosa e exige uma especial atenção, sobretudo nos tratamentos preventivos contra o oídio e a mancha negra.

Dr. Huey

Sinónimo: Dr. Robert Huey
Categoria: Roseira Híbrida Wichurana
Criador: Thomas, USA, 1914
Origem: “Ethel” x “Gruss an Teplitz”

“Dr. Huey” é uma rosa trepadeira muito resistente, de tom vermelho escuro, tamanho médio e as flores com pétalas semi-duplas (15 pétalas). As flores são muito macias e aveludadas, de tom carmesim escuro, com pronunciados estames douradas de rara beleza. A folhagem é verde escura e brilhante.
A "Dr. Huey" tem uma fragrância leve e inicia a sua floração em meados da Primavera, continuando a florescer durante cerca de três semanas.

Rosa Roxburghii

Origem: China 1824

A  Rosa Roxburghii plena é originária da China, era conhecida no início do século XIX (anterior a 1824).
Foi trazida para o Jardim Botânico de Calcutá, na Índia por volta de 1824, onde foi introduzida. Ganhou a sua denominação através de William Roxburgh, o superintendente do Jardim Botânico na altura.
As flores da rosa apresentam forma dupla, com cerca de 40 pétalas, em tons de rosa lilás, sendo de médio porte, surgindo muitas vezes de forma isolada e com uma haste pequena. O seu desabrochar começa em Abril e volta a florir de novo entre o decorrer do Verão e inícios do Outono. As suas folhas são de um tom verde vivo e de pequena dimensão, dispostas de forma ordenada, com o formato oval de extremidade bicuda.
Esta rosa propaga-se facilmente após a poda. 

Gloire des Polyanthas - Roseira Polianta

Criador: Guillot, França, 1887
Origem: Semente de “Mignonette”
Altura: 50 cm

É uma das primeiras poliantas. Os cachos de cerca de oitenta pequenas flores, cor-de-rosa vivo com fragmentos de branco, surgem quase ininterruptamente durante a primavera e o Verão. Necessita de algum tratamento preventivo contra o míldio e pode ser plantada em vasos.

Thalia - Roseira Híbrido de Multiflora

Criador: Schmitt, Alemanha, 1895
Origem: “Ma Páquerette” x Roseira desconhecida
Tamanho das flores: 3 cm
Altura: 4 metros

É uma roseira majestosa com uma floração única exuberante e prolongada. As suas pequenas flores brancas semidobradas, muito perfumadas, surgem em grandes cachos. A folhagem é de um verde médio ligeiramente brilhante. Os ramos são pouco espinhosos e muito flexíveis.

Niphetos - Roseira de Chá

Criador: Bougére, França, 1843
Tamanho das flores: 9 cm
Altura: 80 cm

As flores da “Niphetos” são de um branco puro, com fragmentos de amarelo limão na base das pétalas. Surgem solitárias ou em grupos de duas a cinco ao longo da Primavera e Verão. No século XIX foi utilizada como roseira de “corte”. A mutação “Niphetos Trepadeira” apareceu, em 1889, em Inglaterra e foi introduzida no mercado pela empresa “Keynes, Williams & Co”. As flores são idênticas às da roseira arbustiva, mas é, de facto, uma trepadeira vigorosa que pode atingir os 8 metros de altura e que não tolera as baixas temperaturas.

Blanche de Belgique - Roseira Alba

Criador: Vibert, França, 1848
Tamanho das flores: 8 cm
Altura: 2 metros

É usual comparar o perfume desta “Blanche de Belgique” ao perfume dos jacintos. Roseira rara. Produz flores grandes, dobradas, brancas, que surgem frequentemente em pequenos grupos. Floresce apenas uma vez, no fim da Primavera ou a meio do Verão, e a sua folhagem é verde-cinza.

Spectabilis - Roseira Hibrido de Sempervirens

Origem: Surgiu em 1833
Tamanho das flores: 6 cm
Altura: 3 metros

Desconhece-se a genealogia deste Hibrido de floração única. Os especialistas pensam que esta roseira resultou de um cruzamento entre a “Rosa Sempervirens” e uma Roseira Noisette. Os botões esféricos têm uma cor púrpura, e as flores apresentam-se de seguida, em grupos de dez a trinta, em forma de roseta, com pétalas exteriores de um cor-de-rosa brilhante e as pétalas centrais de um branco com tonalidades de lilás. As flores têm um perfume almiscarado muito agradável. As folhas são pequenas, persistentes, de um verde escuro intenso, e os ramos estão revestidos de espinhos largos e robustos. Esta trepadeira é muito saudável e não precisa de cuidados especiais.