Albertine - Roseira Híbrido de Wichurana
Criador: Barbier, França, 1921
Origem: “R. Wichurana” x Mrs Arthur Robert Waddell”
Tamanho das flores: 10 cm
Altura: 4,5 m
Ainda hoje é uma das trepadeiras mais vendidas em todo o mundo. É uma roseira muito florífera e de fácil propagação. Produz botões vermelho-salmão escuros que abrem em flores, dobradas, cor-de-rosa claro, muito perfumadas, com pétalas finas um pouco desordenadas, produzidas em grande profusão em grupos de três a sete. O arbusto é muito vigoroso e a folhagem muito abundante, de um verde lustroso. Graças aos seus ramos um pouco rígidos e espinhosos é adequada para trepar a árvores ou arbustos de grande porte. Por vezes precisa de ser protegida contra os ataques de míldio, nos anos em que esta doença é de temer. Consta que Barbier tinha a intenção de dedicar esta roseira à memória de Marcel Proust (1871-1922) mas outro roseirista antecipou-se ao atribuir o nome deste famoso escritor a uma das suas criações. Assim Barbier decidiu dar o nome desta roseira a uma das heroínas do célebre romance. “Em busca do Tempo Perdido”. De resto a família Barbier foi responsável por um dos mais impressionantes conjuntos de Híbridos de Wichurana jamais produzidos. A “Barbier et Cie” foi fundada no ano de 1875 e o seu processo de expansão comercial foi rápido e consistente. Curiosamente, durante alguns anos, os Barbier foram encaradas pelo público como viveiristas com boa reputação no comércio e produção de árvores de fruto e, nem sequer eram considerados como roseiristas exímios, como mais tarde vieram a revelar-se. Em 1890 Réné Barbier importou a “Rosa Whichurana” dos Estados Unidos e nos seus primeiros cruzamentos demonstrou ser um hibridizador talentoso, conseguindo produzir as roseiras wichuranas “Albéric Barbier”, “Elisa Robichon”, “Francois Foucard”, “Paul Transon” e “Réné Barbier”. As flores destes novos Híbridos eram geralmente maiores e mais esplendorosas que as roseiras americanas então produzidas e tinham uma maior diversidade de cores. A maioria das trepadeiras produzidas pelos Barbier resultaram de cruzamentos com as roseiras de chá, designadamente com a “Souvenir de Catherine Guillot” responsável por sete das suas wichuranas de maior sucesso: “Adelaide Moullé”, “Alexandre Tremouillet”, “Edmond Proust”, “Jean Guichard”, “Leontine Gervais”, “Pinson” e “Valentin Beaulieu”. Quase todas as trepadeiras produzidas por Barbier ainda existem nos dias de hoje e apresentam excelentes qualidades: são vigorosas, flexíveis, saudáveis e com boa floração.