Irene Watts - Roseira da China

Criador: P. Guillot, França, 1896
Origem: semente de “Mme Laurette Messimy”
Tamanho das flores: 4 cm
Altura: 70 cm

As flores cor-de-rosa salmão são muito bonitas e surgem ininterruptamente até ao Outono. O arbusto, pequeno revestido de folhagem verde brilhante, pode ser plantado em vaso.
Dainty Bess - Roseira Hibrido de Chá

Criador: Archer, Inglaterra, 1925
Origem: “Ophélia” x “Kitchener of Khartoum”
Tamanho das flores:  11 cm
Altura: 1 metro


Quando apareceu no mercado foi considerada uma das roseiras muito bonitas até então produzidas. As flores grandes, singelas, emanam um perfume ligeiro e frutado, e as pétalas longas e onduladas são de um cor-de-rosa ténue. Os estames, proeminentes, são púrpura, o que contribui decisivamente para realçar a beleza e a grande classe desta Hibrido de chá.
Nos climas quentes e temperados floresce quase todo o ano.
Albertine - Roseira Híbrido de Wichurana

Criador: Barbier, França, 1921
Origem: “R. Wichurana” x Mrs Arthur Robert Waddell”
Tamanho das flores: 10 cm
Altura: 4,5 m

Ainda hoje é uma das trepadeiras mais vendidas em todo o mundo. É uma roseira muito florífera e de fácil propagação. Produz botões vermelho-salmão escuros que abrem em flores, dobradas, cor-de-rosa claro, muito perfumadas, com pétalas finas um pouco desordenadas, produzidas em grande profusão em grupos de três a sete. O arbusto é muito vigoroso e a folhagem muito abundante, de um verde lustroso. Graças aos seus ramos um pouco rígidos e espinhosos é adequada para trepar a árvores ou arbustos de grande porte. Por vezes precisa de ser protegida contra os ataques de míldio, nos anos em que esta doença é de temer. Consta que Barbier tinha a intenção de dedicar esta roseira à memória de Marcel Proust (1871-1922) mas outro roseirista antecipou-se ao atribuir o nome deste famoso escritor a uma das suas criações. Assim Barbier decidiu dar o nome desta roseira a uma das heroínas do célebre romance. “Em busca do Tempo Perdido”. De resto a família Barbier foi responsável por um dos mais impressionantes conjuntos de Híbridos de Wichurana jamais produzidos. A “Barbier et Cie” foi fundada no ano de 1875 e o seu processo de expansão comercial foi rápido e consistente. Curiosamente, durante alguns anos, os Barbier foram encaradas pelo público como viveiristas com boa reputação no comércio e produção de árvores de fruto e, nem sequer eram considerados como roseiristas exímios, como mais tarde vieram a revelar-se. Em 1890 Réné Barbier importou a “Rosa Whichurana” dos Estados Unidos e nos seus primeiros cruzamentos demonstrou ser um hibridizador talentoso, conseguindo produzir as roseiras wichuranas “Albéric Barbier”, “Elisa Robichon”, “Francois Foucard”, “Paul Transon” e “Réné Barbier”. As flores destes novos Híbridos eram geralmente maiores e mais esplendorosas que as roseiras americanas então produzidas e tinham uma maior diversidade de cores. A maioria das trepadeiras produzidas pelos Barbier resultaram de cruzamentos com as roseiras de chá, designadamente com a “Souvenir de Catherine Guillot” responsável por sete das suas wichuranas de maior sucesso: “Adelaide Moullé”, “Alexandre Tremouillet”, “Edmond Proust”, “Jean Guichard”, “Leontine Gervais”, “Pinson” e “Valentin Beaulieu”. Quase todas as trepadeiras produzidas por Barbier ainda existem nos dias de hoje e apresentam excelentes qualidades: são vigorosas, flexíveis, saudáveis e com boa floração.

Paul Transon - Roseira Híbrido de Wichurana

Criador: Barbier, França, 1900
Origem: “Rosa Wichurana” x “L’Ideal”
Tamanho das flores: 6 cm
Altura: 5 metros


As flores médias, dobradas, cor-de-rosa com reflexos de salmão e terracota no centro, surgem individualmente ou em grupos de três a cinco. “Paul Transon” não é uma trepadeira exuberante. A folhagem é bonita. Infelizmente é susceptível ao míldio. Uma planta diferente, que por vezes repete a floração no Outono em regiões onde o clima é ameno.
Princesse Louise - Roseira Hibrido de Sempervirens

Criador: Jacques, França, 1828
Origem: “Rosa Sempervirens” x “Parson’s Pink”
Tamanho das flores: 7 cm
Altura: 5 metros

Antoine Jacques ao obter esta roseira, pretendeu homenagear a princesa Louise d’ Orleans (1812-1850) filha primogénita do Duque de Orleans, futuro Rei Louis-Phillipe da França, que casou com o Rei dos Belgas Leopold I em 1832.
Os botões vermelhos desta trepadeira magnífica abrem em bonitas flores brancas, num contraste que faz realçar a beleza subtil desta “sempervirens”. Os cachos de flores – normalmente cinco a doze – surgem por entre uma folhagem sombria e densa, emanando um perfume doce e almiscarado.

Cramoisi Supérieur - Roseira da China

Criador: Coquereau, França, 1832
Tamanho das flores: 5 cm
Altura: 1 m

As flores, em forma de taça surgem em grupos ao longo de todo o ano. De um carmesim brilhante, as pétalas apresentam o reverso e as extremidades de uma cor menos intensa, o mesmo se podendo dizer das pétalas centrais que apresentam alguns tons de branco. O efeito é indiscutivelmente de uma beleza ímpar. O perfume é ligeiro e muito agradável. Nos climas quentes esta roseira pode atingir facilmente um metro de altura. As folhas são pequenas, verde escuras, e são susceptíveis aos ataques da mancha negra.
Em 1885, o roseirista francês Couturier lançou uma mutação trepadeira desta roseira. Conhecida por “Agrippina” teve um grande sucesso em Itália e atinge os 4 metros de altura.
Jean Sisley - Roseira Híbrido de Chá

Criador: Bennet, Inglaterra, 1879
Origem: “Adam” x “Emilie Hansburg”
Tamanho das flores: 10 cm
Altura: 60 cm


Uma roseira maravilhosa e rara criada pelo lendário Henry Bennet. As flores, dobradas, perfumadas, são de um cor-de-rosa lilás muito atraente. A planta tem um crescimento moderado e uma boa folhagem, mas pode ser atacada pelo oídio e pela mancha negra quando o tempo está quente e húmido.
Lauré Davoust - Roseira Híbrido de Sempervirens

Criador: Laffay, França, 1834
Origem: possivelmente “Rosa Sempervirens” x “uma Roseira Noisette”
Tamanho das flores: 3cm
Altura: 5 metros

Esta roseira é muito difícil de classificar: para alguns entendidos esta afigura-se como um Hibrido da “R. Multiflora”; para outros ela resulta de um feliz cruzamento entre a “R. Sempervirens” e uma Roseira Noisette. Opto pela segunda hipótese. Mas, independentemente da sua geneologia, a verdade é que esta roseira tem um charme único sobretudo durante a sua prolongada floração. As flores minúsculas, em pompons perfeitos, surgem em cachos, num misto de rosa e branco, muito atraente. A folhagem de um verde luminoso é excepcional.
Não se sabe quem foi a pessoa que Laffay pretendeu homenagear, mas é possível que fosse uma familiar do Marechal do Império Louis – Nicolas Davout (1770-1823).